terça-feira, novembro 4

Voz da Arrogância

ConJur — O senhor recebe advogados em seu gabinete?
Ferraz de Arruda — Não recebo advogado que venha tratar de processo que está concluso para voto e, portanto, encerrada, processualmente falando, qualquer possibilidade de o advogado, de forma privada e unilateralmente, tentar influenciar ou mudar a verdade dos fatos que está documentada no processo.
(...)
Hoje, os tempos são outros. Aquela advocacia inteligente, ética e cavalheiresca está chegando ao seu fim, como estão pondo fim naquela magistratura paulista que fazia a jurisprudência vigente no país.


O interessante é que esse "excelentíssimo senhor desembargador" parte do pressuposto que os advogados é que fazem parte da banda podre dos cursos de direito. Se esquecem que igualmente temos - e ele é um exemplo claro disso - existem muitos juízes que iguais ou até piores que os advogados que ele tanto fala mal. E, além disso, deve-se dizer que não é por culpa dos cursos jurídicos (assunto para outro post).

E vejam bem como ele se coloca no lugar de magistratura paulista que fazia jurisprudência vigente no país. É o lugar da arrogância!

Fonte: http://www.conjur.com.br/static/text/71293,1

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