É... esse negócio de internet deixa um bocado de gente rica, mas existem várias pessoas que vão para o buraco. É o que aconteceu recentemente com a AOL Brasil, com um sáite de buscas que eu usava muito há uns oito anos atrás: o Achei (alguém ainda o usa?), bem como o Altavista (eu duvido que alguém use...prefere o Google).
Vou abrir um parênteses aqui: vocês sabem o porquê da AOL não continuar mais aqui no Brasil? Bom, estava vendo na internet (esse termo é interessante: "ver na internet"), e pelo que percebi o motivo é que ninguém quis comprá-la. Ela, juntamente com as AOL da Argentina, Porto Rico e México faziam o holding AOLA, Aol Latin America. Bom, algum tempo atrás, a AOLA pediu concordata nos EUA, vendendo o controle de suas empresas. A da Argentina e do México foram compradas por um provedor local e pela Nextell, respectivamente; a de Porto Rico passou a ser controlada diretamente pela AOL e a do Brasil? Ninguém quis... quer dizer, a Microsoft deu um lance na carteira de clientes, mas, parece-me, que foi feito uma exigência: "ou compra tudo (patrimônio) da AOL Brasil ou nada feito"... o resultado, já se deve imaginar qual foi.
Para fugir da faticidade, a excelente página Woxy (97x - The Future Of Rock n Roll), começara a cobrar a bagatela de $ 9,90 para se deliciar com as excelentes músicas da sua programação. Atenção: ainda podemos ouvir as músicas Free, mas com uma qualidade muito baixa. Para a pessoa que assinar, tem a oportunidade de ouvi-las em qualidade de CD (mp3) por streaming e sem comerciais.
É....
OBS: eu estava dando uma olhada agora pouco na lista de músicas mais tocadas esta semana. Entre elas, os oito primeiros lugares percetencem às propagandas, pedindo a adesão dos ouvintes ao novo sistema da Woxy.
Um comentário:
Cara, até hoje eu tô passado com essa parada da AOL. Mas, olhando a coisa pela perspectiva do mercado, eu tenho de entender. Por mais romântico que eu seja, "negócios são negócios". Estivesse dando lucro a AOL ainda estaria "bombando".
Gostei muito dos comentários no tópico do Superman.
Como diria a voz robótica da falecida AOL: "Até logo!"
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