"Patrocinador oficial das olímpiadas de beijim"; "Olímpiadas de beijim"; "Beijim 2008"; "a cidade de beijim".
Beijim, que é o fonema de "beijing", é um beijo pequeno. Ou de uma forma mais fundamentada:
Nota que não houve aqui uma "troca de nome", como a do Sião para Tailândia, ou de São Petersburgo para Leningrado, e de Leningrado de novo para São Petersburgo - casos em que existe uma pressão natural que nos leva a adotar a nova denominação. Houve apenas uma troca de sistema de transcrição, o que termina sendo pouca coisa além de uma troca na grafia (já que a pronúncia é variável nas diferentes regiões da vasta China continental). É sabido que as leis ortográficas de um país não costumam ter repercussão nas outras línguas. Quando nós oficializamos a grafia Brasil, os países de língua inglesa continuaram a usar Brazil, a forma consagrada durante nosso regime imperial, enquanto a França, alheia a tudo, sempre usou alegremente o seu Brésil. Por isso, mesmo que um bilhão de chineses não concordem, devemos manter o Pequim do Português, da mesma forma que se mantiveram Pékin (Fr.), Pechino (It.), Pekín (Esp.) e Peking (Al.). Só os jornais de língua inglesa se apressaram em aderir à novidade; talvez, em nome da globalização, nossa imprensa pudesse adotar o hábito educativo de incluir, entre parênteses, o nome reformulado: Pequim (Beijing).
Fonte: Língua Portuguesa
Um comentário:
Beijim, Beijim, tchau, tchau!
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