quarta-feira, março 19

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É que, infelizmente, há o critério da moralidade na Constituição da República. Poderia não haver, não é mesmo? Ficaria tudo mais fácil se este malfadado conceito desaparecesse. Assim, os promotores poderiam assumir o Executivo, o Judiciário combinar tabelas paralelas de participação em causas do interesse deste ou daquele, ficam nos cargos os parentes mais próximos dos mais próximos governantes, e assim, faríamos um “Mato Grosso mais forte”, não é mesmo?

Puxa, que maçada! Tem a tal da impessoalidade nesta ultrapassada Carta de 1988. E o que dizer da publicidade? É um defeito enorme para um regime meio monarquista como o brasileiro. Defeito pra uns, problemas pra outros. Que o diga o ministro do STF que foi grampeado e não deu em nada. Ora, se até o presidente quer esconder que compra relógios para a mulher na França. Vejam que mania besta desse povo que só sabe criticar. Só porque a filha do Presidente da República compra aparelhos para ginástica e o filho fica milionário no mandato do papai e, finalmente, o mano querido pede uma graninha dos empresários? Não sei não. As coisas estão diferentes. São essas leis que não acompanham a “evolução” dos tempos e esse conceito republicano que está mais que ultrapassado.

Fonte: Consultor Jurídico

3 comentários:

Blogildo disse...

Acho que o problema é mesmo moralidade. Isso vale para todas as esferas. Incluindo o povo.

João Freire disse...

Este contato com o que achamos imoral dá-nos a impressão de incapacidade, mas a escolha é não desistir nunca do é correto para o nosso contexto de vida. Um oásis de dignidade serve para manter o equilíbrio.

Anônimo disse...

A lei (e a CF, claro) deveria ser totalmente amoral. Não moral, não imoral. Amoral.

Eu sou meio socrático quando o assunto é ética. Acredito em uma ética absoluta, imutável. Para cada situação, um agir é indiscutivelmente o melhor agir. Mas moral é outra coisa. A moral é sempre sectária. Sempre relativa. Logo, não-universal. Logo, impor moral por lei é anti-democrático.

Quem quer moral que vá pra igreja.